segunda-feira, 28 de maio de 2012

[ADOTADOS] Ajuda para dois cães: Romeu e Julieta

Pessoal,

Na última quarta-feira, dia 23/05, acordei e vi esses dois cãezinhos na praça que existe em frente a minha casa.
Existem alguns cães que perambulam aqui, na rua, alguns com donos, outros sem, mas esses eram desconhecidos. Não sei se foram abandonados ou vieram andando de algum lugar e acabaram "parando" para dormir por aqui.
Eles estavam enroladinhos, deitados juntinhos, no sol, no meio da praça. Entendi que haviam passado à noite ali, no frio.
Fui para aula, e quando retornei, no fim da manhã, eles continuavam no mesmo lugar. 
Concluí que algo havia acontecido com eles, eles estavam apáticos, desanimados. Estavam sem rumo mesmo.  Não saíram para procurar comida, nem nada. Estavam paradinhos, por horas, no mesmo lugar.
Como de costume quando vemos algum bichinho na rua, comecei a me questionar: Será que tinham donos? Escaparam de algum lugar? Será que estavam há muito tempo na rua? Será que foram abandonados? 
Comecei a imaginar a dor e o sofrimento deles ao serem descartados, como se não tivessem sentimentos.
Todos esses pensamentos começaram a passar na minha cabeça, comecei a imaginar o destino deles dali para frente, na rua, sem ajuda, e isso começou a me entristecer profundamente.


Me aproximei deles, levando comida e água, e descobri que eram um casal. 
A fêmea é a branca com marrom. Ela me olhou curiosa, como se estivesse esperando a minha reação.
Quando falei com ela baixinho, ela se aproximou, toda faceira, e ao mesmo tempo, com medo de que eu fizesse algo de ruim para eles. No momento em que ela percebeu que eu era "do bem", começou a me agradar. Então entendi que ela pedia para que eu os tirasse dali.

Julieta


O machinho continuou atirado no sol, e percebi que a fêmea estava preocupada com ele. Ela vinha até mim, mas no mesmo momento voltava para olhar o seu amigo, chegava perto dele, cheirava-o e lambia-o.
Ele, ao contrário dela, não parecia animado. Estava com um olhar profundamente triste.

Romeu


Achei curioso o modo como ela "cuidava" dele. 
Até esse momento eu não tinha intenção de resgatá-los. Na verdade estava com muita vontade de levá-los para algum lugar melhor dali. Vontade de dizer a eles que, apesar de eu não saber o que poderia ter acontecido com eles, prometia que a partir daquele momento nada de ruim aconteceria a eles. Mas como fazer isso?
Nesse momento, todas as dívidas vem à nossa mente, o compromisso financeiro mensal que já temos com todos os nossos afilhados, as promessas que não pegar mais nenhum bicho na rua, enfim...
Nosso coração diz que sim, mas nossa mente diz que não.
Mas, no meio desse turbilhão de emoções e do sentimento de impotência e raiva que estava sentindo, percebi que o macho não veio até mim, mesmo depois de eu ter provado que só queria ajudá-los.
Fui até ele e então ele levantou, amedrontado, e então descobri porque ele estava com aquela carinha triste: ele estava mancando, não podia pisar uma das patinhas traseiras no chão. Ele estava com a patinha quebrada, penso que deve ter sido atropelado.
Há pouco mais de um mês atrás, como alguns de vocês sabem, tive a "oportunidade" de ser atropelada, e sei bem o que aquele cachorrinho deve ter passado. Um susto muito grande, a dor da pancada, o medo... E, depois, a insuportável dor de uma perna quebrada, sobretudo nos dias seguintes ao acidente.
A dor é muito forte. Eu não podia, mesmo que eu quisesse, deixá-lo assim. 
E, como eu resgataria ele, e deixaria sua amiga na rua? Aquela que passou a noite ao lado dele, que demonstrava toda hora estar preocupada com a sua dor, que a todo momento ia ver se ele estava bem... É claro que eu não faria isso.
Levamos os dois para a Clínica Mundo dos Bichos e no trajeto da rua para a clínica dei a eles os nomes de Romeu e Julieta.
A Julieta tomará banho, será castrada, vacinada e em poucos dias estará pronta para ir para um novo lar.
O Romeu fez um Raio X na quinta-feira, dia 24, e então descobrimos que ele estava com o fêmur completamente fraturado.
Na sexta-feira, dia 25, ele foi submetido a uma cirurgia que custou R$ 550,00. Nessa cirurgia, ele colocou uma placa na patinha fraturada.
No sábado, algumas horas depois da cirurgia, ele já estava começando a encostar a patinha no chão. Como a fratura é recente, acreditamos que o Romeu se recuperará mais rápido do que imaginamos.


Ele será castrado, vacinado e logo também estará pronto para ir para casa de uma família definitiva.
Como vocês podem imaginar, precisaremos, mais uma vez, contar com a ajuda de todos os amigos para esse caso.
Ainda estamos com o Teddy em tratamento, internado na clínica (em breve mandaremos e-mail com notícias dele), sem falar nos casos que surgem semanalmente, cadelas no cio que precisam ser castradas com urgência, outros casos que exigem consulta, internação, tratamento, animais de rua ou de pessoas pobres... Às vezes parece que isso nunca terá fim e sem a ajuda de vocês fica bem difícil continuar.
Se alguém puder ajudar o Romeu e a Julieta com qualquer valor, abaixo seguem as contas para depósitos.

BANRISUL: 
Ag. 0060 
C/C 350375690-7 
Gilberto da S. Miceli 
CPF: 349661450-15 

BRADESCO: 
Ag. 0268 
C/C 0537873-7 
Elisete M. R. Brettin 
CPF: 609062000-91

Qualquer ajuda deverá ser informada por e-mail para viladospeludos@yahoo.com.br; danipereirapedroso@yahoo.com.br; elisetebrettin@yahoo.com.br.
Quem não puder ajudar financeiramente, por favor, nos ajude a divulgar essa história para o maior número de pessoas. Assim aumentamos as chances de eles serem ajudados e adotados.
O Romeu e a Julieta são jovens, parecem ter menos de dois anos. São dóceis, queridos e muito carentes.
Ela tem mais ou menos 10 kg, poderá viver em casa ou apartamento. Ele é um pouco maior, deve ter uns 13 kg.
Se alguém interessar-se em adotá-los, o contato para adoção é o mesmo das ajudas.
Ficaremos sonhando para que eles sejam adotados pela mesma família, eles se amam e merecem ficar juntos para sempre.

Repassem, por favor.

Obrigada!

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