Este é o Obama, mais uma vítima da Vila Areia.
O Obama é um cachorro da raça Fila, já vovôzinho, deve ter entre 13 e 14 anos.
Ele é morador da Vila Areia, a vila de onde estamos resgatando diversos animais em situações miseráveis, atropelados, sarnentos, doentes, machucados, etc.
O Obama possuía "donos", só que estes eram totalmente negligentes, como a maioria das pessoas que mora nesse lugar. Não alimentam, não colocam água, não medicam e, ainda por cima, deixam os animais na rua. Para piorar, a vila fica à beira de uma avenida movimentada, o que faz com que quase todos os dias animais sejam atropelados - alguns morrem e outros ficam como o Obama, em sofrimento, esperando dias por ajuda.
O Obama foi atropelado em março de 2013. Ele foi atropelado e não conseguiu mais levantar-se.
Ficou como vocês podem ver nas fotos, deitadinho na rua, sem receber alguma ajuda.
Dois dias passaram, ninguém fez nada pelo Obama. Ele ficou parado no mesmo lugar.
Nas fotos ele está molhado, no barro, pois CHOVEU nesses dias e, ainda assim, ninguém, nem mesmo o "dono", fez alguma coisa pelo Obama. Deixaram-no ali, à espera de socorro.
Somente no terceiro dia após o atropelamento tomamos conhecimento da situação e fomos ao local ver o que havia acontecido.
Quando chegamos lá, nos deparamos com essa triste cena. Obama estava na rua, deitado no barro, com muita dor e, ainda assim, continuava impressionantemente dócil.
Nós o colocamos para dentro da casa de seu dono, o medicamos para dor e ali ele passou a noite.
No dia seguinte, o levamos para SEDA, onde o Obama foi examinado, fez exames e foi castrado.
Os veterinários indicaram tratamento com medicação e deram alta ao Obama.
Uma amiga nossa chamada Adriana sabendo que o Obama não receberia o tratamento se voltasse para sua "casa", compadeceu-se de sua situação e o abrigou em casa. Hoje o Obama está completamente recuperado e já voltou a andar.
Nossa amiga é uma pessoa muito simples, mora numa casa bem pequena e já tem mais de 10 animais.
Durante esse tempo em que o Obama esteve na casa dela, a Adriana não estava trabalhando.
Agora ela conseguiu um emprego e nos pediu para tirarmos o Obama de lá até o dia 10/05. Afinal de contas, ela nunca pode, infelizmente, adotá-lo. Somente ofereceu-se para ficar com ele durante este tempo para garantir a recuperação do Obama.
Nossa intenção agora, infelizmente, era a de devolvê-lo a seu dono, pois não temos onde colocá-lo.
Pretendíamos doar uma casinha, orientar o dono da melhor forma possível, devolvendo-o para a Vila.
Não podemos assumir mais uma casa de passagem, pois já temos aproximadamente 20 animais sob nossa responsabilidade em casas de passagem. Cada um deles tem um custo mensal de aproximadamente R$ 120,00 (despesa de casa de passagem + ração) e a maioria deles não possui padrinhos. Ou seja, para pagarmos todo esse valor, socorremo-nos de rifinhas, brechós e todas as campanhas que vocês acompanham pelo email e pelo facebook.
No entanto, fomos até a vila e descobrimos que o dono do Obama se mudou, foi para o Nordeste do Brasil trabalhar e só voltará para casa daqui a meses (não sabemos quantos meses, talvez ele nem volte), ou seja, NÃO TEMOS PARA ONDE DEVOLVER O OBAMA. E, para piorar, permanecemos na mesma situação: não temos condições de abrigar mais um cachorro em casa de passagem.
Por isso, mais uma vez, aqui estamos, pedindo por ajuda, procurando uma pessoa que possa estender a mão ao Obama.
Temos duas opções:
1) conseguir uma família para o Obama. Alguém que tenha espaço na sua casa para um cão de grande porte, que esteja disposto a dar um final de vida digno para esse vovôzinho tão querido e tão necessitado.
2) conseguir uma madrinha que se comprometa a doar mensalmente o valor de R$ 120,00 para a casa de passagem do Obama. Esse valor deve ser pago até a adoção ou, na pior das hipóteses, morte do Obama.
Vamos ficar sonhando e torcendo muito para que alguém que tenha uma casa ou um sítio, com um coração enorme, entre em contato conosco para levar o Obama para casa.
Então, amigo, amiga, por favor, se tu não podes adotar nem ajudar, nos ajude a pensar em alguém que possa e repasse esse pedido de ajuda entre os teus contatos.
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